sexta-feira, 12 de outubro de 2007

As palavras são de Charlie Chaplin.... o sentimento é meu

"...Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos..."
Charles Chaplin

sábado, 6 de outubro de 2007

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo... Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos... Já expulsei pessoas q amava de minha vida, já me arrependi por isso... Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos... Já acreditei em amores perfeitos, já descobri q eles não existem... Já amei pessoas q me decepcionaram, já decepcionei pessoas q amaram... Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir... Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi... Já fingi não dar importância às pessoas q amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto... Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir... Já acreditei em pessoas q não valiam a pena, já deixei de acreditar nas q realmente valiam... Já tive crises de riso quando não podia... Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva... Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse... Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar... Muitas vezes deixei de falar o q penso para agradar uns, outras vezes falei o q não pensava para magoar outros... Já fingi ser o q não sou para agradar uns, já fingi ser o q não sou para desagradar outros... Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz... Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava... Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali"... Já cai inúmeras vezes achando q não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando q não cairia mais... Já liguei para quem não queria apenas para ligar para quem realmente queria... Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava... Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo... mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda... Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri q não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre... Não me mostre o q esperam de mim, porque vou seguir meu coração!... Não me façam ser o q não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!... Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão... Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes ... Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

D.Quixote e Sancho Pança

Era uma vez.... Um cavaleiro alucinado e temerário que acompanhado do seu lúcido e fiel Sancho percorreu meio mundo, combateu moinhos de vento para alcançar o respeito e amor da sua Dulcineia....

Agora mudam-se os tempos, D. Quixote usa mini saia, tem uma vida , uma família, uma profissão, muiiiiiiiiiiitas contas para pagar, vive lúcido e consciente dos seus papéis, entrega-se á vida com garra, mas...Por vezes transfigura-se, numa atração fatal pelo riso, pela música, pela beleza das coisas e sobretudo das pessoas, e nessas alturas acredita! Acredita que vale a pena, acredita que é possível, acredita que a única coisa que sustenta as vidas é o amor verdadeiro.
Aquele que nasce sem se esperar, que cresce na adversidade, que acolhe, que é amigo, que espera no silêncio ( às vezes), que se revela nos actos muito mais do que nas palavras.
E é então que põe a mini-saia e brilha, e quer lutar contra os moinhos e fantasmas.
Todos viram a cabeça, escarnecem, não é próprio, não é possível, não tem futuro, todos menos Sancho ( Sancho deve o seu apelido a um amor incondicional ao bacalhau..)

Sancho o primeiro dos críticos e o mais fiel dos sanchos, deixa o burro à porta e sentado no alto do esquálido mas orgulhoso cavalo, ajeita a sela de D.Quixote., puxa-lhe a saia que é demasiado curta para aqueles preparos, dá um último olhar guloso e reprovador ao decote, e...
Do cimo da sua Pança diz .... Acredita! Tem calma e Acredita!
Para onde irão?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A tirania do tempo ou a persistência da memória.

Mais um dia, uma semana, um mês...
daqui a pouco mais um ano para nós que já nascemos há mais de 40....nem importa mais. Só importa porque agora o tempo tem mais valor, porque é mais urgente usá-lo bem, porque mais valioso na medida em que forçosamente mais escasso. Não temos já tempo para perder tempo! Essa é a verdade, ou melhor, temos que o perder da melhor forma possível. É talvez nesta escolha que penso que nos devemos permitir ser egoístas... ou pensar em nós e fazer desse tempo o que nos der na real gana!
Há outra coisa que o tempo apura, selecciona, refina e engrandece: os amigos.
Aqueles poucos, são sempre poucos, que vamos amando pela vida fora, com os quais nos rimos e choramos nas alegrias, nas perdas, aqueles para quem os nossos defeitos não são erros antes "características", os que não sendo iguais a nós, nos aceitam e aceitamos porque o coração não condena antes acolhe.
Rir e chorar de nós próprios sem temor, falar ou respeitar o silêncio, correr à chuva, fazer quilómetros, directas, festas e despedidas em que nunca há o desconforto de estar a mais, ser demais ou de menos só é possível quando nos damos de coração.
Só há uma palavra proibida entre amigos:Adeus!
Mesmo que passem décadas é sempre até já!